A Gruta que Chora é um lugar mágico que mistura mistério e beleza natural em um só cenário. Conhecida por suas águas que escorrem pelas paredes como lágrimas, essa formação é um convite para quem busca se conectar com a natureza e se surpreender com suas obras.

Envolta por lendas e encantos, a gruta encanta visitantes com seu visual único e uma atmosfera que parece saída de um conto. Um destino imperdível para os curiosos e apaixonados por aventuras inesquecíveis!

Logo abaixo, explicamos onde ela fica localizada, como acessar o local, quais são as suas lendas, entre outras questões. Acompanhe e surpreenda-se! 

Onde fica a gruta que chora? 

Este ponto turístico de Ubatuba está situado no lado esquerdo da Praia da Sununga, que fica localizada a aproximadamente 17 km do centro da cidade. O acesso é fácil e pode, inclusive, ser feito a pé ou de carro. 

Como chegar a Gruta Que Chora em Ubatuba?

Os turistas devem caminhar pela faixa de areia da Praia do Lázaro. Basta ir em direção ao lado esquerdo. 

Como é a Gruta que Chora? 

Num primeiro momento, você pode acreditar que se trata de uma caverna grande. Porém, este ponto turístico de Ubatuba nada mais é que uma pequena formação rochosa. O seu formato, inclusive, lembra bastante um funil. Já a sua largura, é de cerca de 1,5 metro na entrada. 

Por causa desse desenho, trata-se de um dos locais preferidos pelos turistas que gostam de tirar fotos, sobretudo para os casais apaixonados. 

Qual é a lenda da Gruta que Chora?

Existem diversas lendas que explicam o nome da Gruta Que Chora. A mais popular é que uma indígina foi abandonada por um guerreiro, que era o seu grande amor. Ele foi para a guerra e nunca mais retornou. Então, ela ficou por lá, esperando o homem até a sua morte. 

Como resultado, os soluços e lamentos da indigina foram eternizados nas águas, que se infiltram pelas fendas da gruta. 

Lenda da Gruta que Chora também envolve monstro marinho 

Já uma outra lenda, diz que o local era o habitat de um monstro marinho. Ele, inclusive, atacava embarcações pesqueiras e devorava os tripulantes. De acordo com os antigos moradores de Ubatuba, o Padre Anchieta chegou a ir até a gruta para benzê-lo. Depois, o monstro sumiu. 

Ainda de acordo com os moradores da cidade, as águas que escorrem das paredes da gruta são bentas e, com isso, o município está protegido. 

Terceira versão da Gruta que Chora é ainda mais impressionante 

De acordo com a terceira versão da lenda, um homem vivia na praia da Sununga. À noite, ele se transformava em um monstro marinho. Um belo dia, ele ficou encantado com uma mulher chamada Iracema e se apaixonou. 

Alguns dias depois, o pai da mulher descobriu o relacionamento e seguiu o homem para descobrir onde ele morava e para saber mais detalhes sobre a sua família. Contudo, ficou assustado ao dar de cara com o monstro, que tinha cabeça de dragão e corpo de serpente. 

Assustado, o pai da moça solicitou ajuda ao padre José de Anchieta, que usou água benta para expulsar o monstro do litoral norte.

Relatos de moradores afirmam que Iracema ficou bastante triste, pois viu a despedida do seu amado pelo mar. Então, ela se escondeu na gruta e chorou até morrer. 

De acordo com antigos moradores de Ubatuba, a água que escorre no interior da gruta é uma mistura tanto das lágrimas de Iracema com a água benta que expulsou o monstro do local. Por isso, os caiçaras defendem o pensamento de que a água tem o poder de curar os corações partidos. 

Como tirar lindas fotos na Gruta Que Chora?

A composição é um dos aspectos mais importantes para criar imagens impactantes. Na Gruta Que Chora, há diversas possibilidades para compor sua foto de forma criativa e dinâmica. Entre as principais, destacam-se:

• Use a Gruta Como Moldura: posicione-se dentro da gruta e utilize suas paredes para enquadrar o mar ao fundo. Isso cria um efeito de profundidade e destaca a beleza do cenário;
• Capture o Reflexo da Água: a água que escorre pelas rochas forma pequenos reflexos que podem adicionar brilho e textura às suas imagens. Experimente ângulos diferentes para capturar esses detalhes;
• Inclua Elementos Humanos: fotos com pessoas interagindo com o cenário trazem escala e vida à imagem. Alguém observando o horizonte ou tocando na água pode gerar um efeito mais imersivo e emocional;
• Experimente Diferentes Perspectivas: fotografar de diferentes alturas pode mudar completamente a sensação da imagem. Dito isso, tente tirar fotos de baixo para cima para destacar a grandiosidade da gruta ou de cima para criar um efeito mais panorâmico;
• Utilize Linhas Naturais: as formas das rochas e o fluxo da água criam linhas naturais que podem direcionar o olhar do espectador dentro da foto. Tendo isso em mente, posicione-se estrategicamente para aproveitar essas linhas e guiar a atenção ao ponto principal da imagem.

Como vimos acima, testar diferentes enquadramentos e composições ajudará a criar fotos únicas e cheias de personalidade.

Dúvidas mais comuns sobre a Gruta Que Chora

Por ser um ponto turístico de Ubatuba, os visitantes costumam ter muitas dúvidas em relação a Gruta Que Chora. Por isso, logo abaixo, reunimos os principais questionamentos para ajudá-lo na hora do planejamento da sua viagem. 

Precisa pagar para entrar na Gruta que Chora?

Não. A visitação à Gruta que Chora é totalmente gratuita. O local faz parte do patrimônio natural de Ubatuba e não possui administração privada ou estrutura que exija pagamento de ingresso. Isso torna o passeio ainda mais atrativo para quem deseja conhecer as belezas naturais da região sem custos adicionais.

Tem estacionamento próximo à Gruta que Chora?

Sim. Os visitantes podem estacionar seus veículos nas proximidades da Praia do Lázaro, uma das mais conhecidas da região. Há vagas disponíveis nas ruas paralelas, mas é importante chegar cedo, principalmente em alta temporada, pois o movimento de turistas pode ser intenso.

Além disso, alguns moradores da área oferecem estacionamentos pagos como alternativa para quem busca mais comodidade e segurança.

Criança pode entrar?

Sim. Não há nenhuma restrição para a entrada de crianças na Gruta que Chora. O local é de fácil acesso e não possui fiscalização específica que impeça a presença de menores de idade. No entanto, é sempre recomendado que os pais ou responsáveis fiquem atentos às crianças, pois a formação rochosa pode apresentar superfícies escorregadias devido à umidade do ambiente.

O acesso é fácil?

Sim. A Gruta que Chora está localizada em uma região de fácil acesso, sem necessidade de enfrentar trilhas longas ou trechos de dificuldade elevada. Dependendo de onde o visitante estacionar o carro, a caminhada até a gruta pode ser curta e tranquila. O caminho é bem demarcado e não exige equipamentos especiais, tornando o passeio agradável para pessoas de todas as idades.

O percurso até a Gruta que Chora é seguro?

Sim. O local é seguro para turistas e costuma receber muitos visitantes, o que aumenta a sensação de segurança. Além disso, a região ao redor da Praia do Lázaro é bastante movimentada, principalmente durante a alta temporada, o que reduz riscos relacionados à segurança.

No entanto, é sempre indicado evitar passeios solitários e em horários de menor movimento. Também é importante manter a atenção com objetos pessoais para evitar pequenos furtos, comuns em regiões turísticas.

É preciso chegar cedo na Gruta Que Chora?

Se você quer tirar lindas fotos e ter um lugar mais solitário, sim. Especialmente em alta temporada, o ponto turístico costuma ficar lotado. Então, chegar cedo permite aproveitar melhor o ambiente, evitando grandes aglomerações e garantindo momentos mais tranquilos para apreciar a beleza do local.

Enfim, a Gruta que Chora é um destino imperdível para quem visita Ubatuba, combinando beleza natural, acessibilidade e um ambiente tranquilo para relaxar e apreciar a paisagem. Se você está em busca de um passeio memorável e sem custos, essa é uma excelente opção para incluir no seu roteiro!

Michelle Souza

Sou Michele, apaixonada por ecoturismo e por tudo o que envolve aventura e natureza. Ubatuba é meu playground e, ao longo dos anos, explorei os melhores lugares para trilhas, mergulho, surf, rapel e tantos outros esportes ao ar livre.

Mas não basta só conhecer os destinos — saber como chegar com segurança, o que levar e quais cuidados tomar faz toda a diferença. Por isso, compartilho dicas práticas para que você evite imprevistos e aproveite cada momento ao máximo. Quero que sua viagem a Ubatuba seja memorável, cheia de descobertas e conexão real com a natureza!